Outra blogueira querida fechou o blog. Cansou de tantas picuinhas, disses-me-disses virtuais, ofensas veladas, vaidades exacerbadas.

Fico surpresa de ver quanta gente anda se decepcionando com esse mundo virtual que, às vezes, mais parece sub-mundo virtual.

Tenho visto posts feitos para achincalhar outrem e, às vezes, blogs inteiros (desculpem a falta de links, mas não vou dar ibope pra essa gentinha). Que tipo de gente se presta a isso, hã?

A minha amiga falou que eu sou muito ética e que não consigo enxergar a falta de ética de ninguém, que isso me torna ingênua. Não é isso. Não mesmo. Eu vejo sim, vejo tudo. Mas me recuso a permitir que essas pessoas me tirem o sono, que me incomodem, que me obriguem a tomar uma atitude que não quero, ser quem eu não sou.

Quem me conhece sabe que não sou bobinha, meiguinha, ingenuazinha. Estou mais pra chatinha, nervosinha, agressivinha *hohoho*. Acontece que procuro ter cuidado com as pessoas. Quando escrevo aqui procuro não ofender ninguém deliberadamente porque, afinal, quem sou eu pra isso?

Detrás de cada telinha há uma pessoa (dãã, o óbvio) com sentimentos, problemas, frustrações, marcas...E porque não aproveitar para conhecer o mundo que habita dentro delas? Por que não estabelecer contatos e amizades? Uma vez eu disse a alguém: "olha, não quero ser sua amiga. Tenho todos os amigos de que preciso". Algum tempo depois caí em mim: amigos nunca são demais! São sempre bem-vindos. Podem nos mostrar muitas coisas antes desconhecidas. Podem nos fazer rever nossos conceitos. Podem chegar de mansinho e se tornar uma luz nos dias tristes. Podem nos encher os olhos com sua arte. Podem estar quietinhos, mas sempre acompanhando, sempre por perto. E podem mesmo sem blog e morando há quilômetros de distância quebrar os nossos galhos, nos entender, nos consolar, nos pôr pra cima, aguentar nossas chatices e idiossincrasias.

Esse post começou com a intenção de ser uma coisa e terminou em outra totalmente diferente. Desculpaí gente. Mas, aos meus amigos novos, velhos, recentes, do peito, de caixa de comentários, de perto, de longe, só queria agradecer, tá?


E a você querida: muita luz, muito sucesso, muita paz, muito de tudo de bom que a vida puder lhe dar. Vai com Deus.

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Vocês sabem que ultimamente ando postando em dois blogs, certo?

Aos mais desavisados: também ando postando no (P)Arte, desde que a Ana foi para o Benim.

A introdução é só pra dizer que tem post novo lá. Dessa vez escrevi sobre preconceito lingüístico.