Ontem cheguei em casa por volta das 6. Tinha saído do emprego novo às 4, peguei um engarrafamento monstro por conta de uma manifestação de estudantes e, finalmente, consegui chegar em casa. Cerca de 8 e meia da noite dei falta do meu aparelho celular. Perguntei aqui, fuçei ali, mexi, vasculhei, e nada. Peguei a bolsa e saí a fim de voltar onde, imaginava, havia deixado o fulano. Fui pensando: saí da escola, entrei numa padaria, entrei no Mac Donald's e, depois, para casa. Na escola eu usei o telefone e no Mac Donald's também. Só pode ter ficado lá, então. Durante o caminho, eu - que já tinha dado como certa a perda do celular - ia pensando no post que escreveria a respeito, de como a vida nesse planeta anda insustentável, de como as pessoas se corrompem por tão pouco (vá lá que o aparelho nem é muito barato e que eu - que nem me imagino dando R$ 800 em celular algum - só o tenho porque foi presente da minha operadora). Ia pensando nos ladrões de fato e nos cidadãos honestos que se transformam em ladrões de ocasião. Quando cheguei lá, me entregaram o fulano são e salvo. E aí eu pensei: ou ando duvidando muito das pessoas, ou confiando pouco em Deus, ou ambos. |